Friday, May 16, 2008

Parênteses: Música

Hoje parei pra pensar sobre música. Passo os dias no trabalho escutando uma radio online, que toca de tudo, tudo mesmo. Você digita uma banda ou uma palavra qualquer e a radio vai começar a tocar músicas relacionadas àquilo. Vira e mexe uma música que nunca ouvi antes me chama atenção, paro o trabalho pra ver o nome da música, anoto num caderninho e continuo depois.

Gosto demais de música. De tudo quanto é tipo, mesmo. Não consigo achar 1 estilo que me desagrade por completo, todos tem alguma coisa que goste. Tango, axé, clássica, fado, samba, pagode, rock, funk, folk, blues, jazz, sertaneja, pop, metal, rumba, merengue, flamenco, techno, hiphop, a capela, gospel, forró, cantoria, bossa nova, chorinho, minimalista, karnatica, maracatu, frevo, punk, progressiva; cansei de lembrar...

Tem música pra arrumar casa, música pra dirigir, música pra cozinhar, música pra namorar, música pra dançar, música pra rir, tem música pra tudo! Existe forma de expressão mais completa que a musica? Nem precisa de letra e se tiver você nem precisa entender o idioma, ela te toca. Tem coisa mais universal que isso? Através da musica você pode sentir tudo. Feliz, triste, saudade, amor, raiva, agitação, tranqüilidade, energia, preguiça, tudo.

Se está sozinho, cante. Se está acompanhado cante junto. Se está bem acompanhado, cante pra ela.

Morando sozinho e sem TV em casa, fiquei mais próximo de 2 companheiros muito agradáveis: a musica e o livro. E não é que eu gosto de juntar os dois? Ontem li Gabriel García Márques com Radiohead.

Acho que durante nossa vida a gente vai formando além de nossa história, nossa trilha sonora. Cada música remete a uma época, uma pessoa, um momento, uma lembrança qualquer.

Talvez por isso, de todos os artistas, os músicos são os que têm os fãs mais fiéis e apaixonados. Eles escrevem nossa trilha sonora e ao fazer isso cria uma conexão irracional, às vezes inconsciente. Quem nunca escutou uma música e pensou: “É exatamente assim que me sinto”. Parece que o compositor passou pela mesma experiência, ele te entende e traduz tudo em música.

Tem aquele ditado que um homem, antes de morrer, tem 3 coisas a fazer: plantar uma árvore, escrever um livro e ter um filho. Vou adicionar uma coisa: fazer uma música.




PS: Adicionei no menu do lado direito os livros que estive lendo e as últimas músicas que escutei. Quem quiser descobrir alguma coisa nova (ou velha), olha lá.

(English Version)

Brackets: Music

Today I got myself thinking about music. I spend the days at work listening to an online radio that plays all kinds of songs, really all kinds. You just type a band name or any word and the radio will start playing songs related to that. From time to time a music that I never listened before calls my attention; I stop the work to see the name of the song, write it on a notebook and then I continue working.

I just love music: all the genres, really. I can’t find one genre that I dislike for complete – all of them have something I like. Tango, axe, classical, fado, samba, pagoda, rock, punk, funk, folk, blues, jazz, country, pop, metal, trash, rumba, merengue, flamenco, techno, hip hop, a capela, gospel, forro, bossa nova, chorinho, minimalist, karnatic, maracatu, frevo, progressive; I’m tired of trying to remember…

There is the right music to clean the house, music to drive, music to cook, music to date, music to dance, music to laugh; there’s music for everything! There is most complete form of expression than music? There’s no need to have lyrics and if it has, you don’t need to understand the language – it touches you. There is something more universal than that? Through music you can feel everything: happy, sad, nostalgic, love, anger, excitement, calm, energetic, laziness, everything.

If you are alone, sing. If you have company, sing together. If you have a good company, sing to her.

Living alone and without TV I’ve got closer to 2 mates very pleasant: the music and the books. Guess what? I love to combine both. Yesterday I read Gabriel Garcia Marques with Radiohead.
I believe that during our life besides writing our history we are composing our soundtrack. Each music refers to a specific time, person, moment; a memory.

Maybe that’s why, from all the artists, the musicians are those which have the most loyal and passionate fans. They compose our soundtrack and, by doing that, create an irrational connection with us – sometimes even unconscious. Who never listened to a song and though: “This is exactly how I feel”. It seems that the writer experienced the same thing – he/she understands you and translates everything into music.

There is a say: “a man has to achieve 3 things before he dies: plant a tree, write a book and have a child”. I’ll add something: write a song.

8 comments:

JuliCas said...

Gostei desse post, alem que esta lindo Garcia Marquez :))

Te vejo em monsoon....;)

Besos
Juli.

Pat said...

Gabiru!!! Que blog lindo!!
Eu entendi que vc gosta de todos os tipos de música, mas ".....não deixe o samba morrer, não deixe o samba acabar, o morro foi feito de samba, de samba pra gente sambar....". Canta essa aí bem alto e lembra das malandras!! Bjs Pat

Gabi said...

lindo post! e mto bom o livro q está lendo, eu adorei!

bjo

Anonymous said...

ei dé!

lindo demais... muito eu este seu post... depois escute "realejo" e "sobra tanta falta" do teatro mágico... e sobre os heróis, este video ja tava no meu orkut :)

saudade!
bjo!

ana.avelar said...

que legal gabiru!!
eu sou nova ainda nessa coisa de blog huehuaeh
to aprendendo a mexer no meu. :)
vou continuar postando o ano todo (e gerando historia ehaheha).
quero add o teu tb, mas ainda n sei como heauehaue
um beijao!!!!

Anonymous said...

Gabiru, vc arrasou aqui!! A-do-rei! E a resposta é NÃO, não existe, a música é completa por excelência. Gosto da sua forma de escrever, ms esse foi tão intimista... será q teria uma música pra esse post??!?
Bjos, bjos.

Anonymous said...

...seria o caso da música estar no DNA dos mineiros?!??! Só pode ser, com tantos expoentes mineiros que brilham na MPB...
A propósito do "Amor nos tempos de Cólera", vc viu o filme??

Anonymous said...

Aaah, legal demais o vídeo... Olha, vou te falar uma pra vc ficar com água na boca: no finalzinho de maio teve um show em BH que reuniu simplesmente 14 bis, Flávio Venturini, Sá, Guarabira e Rodrix. Já imaginou isso??!? Eu não pude ir, porque estava viajando... Moro no Rio, ms tenho minha turma musical em BH, então se estivesse aqui no Brasil, certamente iria... Bom, já q gosta de música, estou ajudando a divulgar o trabalho de uma cantora nova, de Patos de Minas, chamda Gláucia Nasser, então ficaria feliz de te enviar um cd dela. Fale comigo pelo meu e-mail: belatrix@predialnet.com.br
Abraço!